Continuação Para que seja possível um seguimento de uma metodologia correcta na investigação, prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias do membro inferior, nomeadamente do pé e das suas repercussões no Organismo Humano é necessário efectuar uma triagem de dados ao paciente de uma forma directa (elaborando uma história clínica onde conste todo o historial da patologia em causa, quais os antecedentes do paciente tais como, desenvolvimento psicomotor, médicos, traumáticos, cirúrgicos, alérgicos, terapêuticos, familiares e hereditários), e de forma indirecta (através de exames clínicos, como a inspecção, palpação, exame articular, muscular, neurológico, vascular, estrutural, funcional e biomecânico, em decúbito, sedestação, bipedestação e dinâmica) Durante a actividade clínica de Podologia deparamo-nos com situações altamente sintomáticas e limitantes para o paciente, que justificam os inúmeros casos que recorrem às actuais clínicas de Podologia, onde se procura descobrir qual a causa de tal sintomatologia e/ou limitação, baseado-se nas manifestações clínicas referidas pelo paciente e nos conhecimentos científicos adquiridos através das disciplinas do plano curricular, entre as quais destacamos a Anatomia Humana, Fisiologia Humana, Biologia Celular, Microbiologia e Parasitologia, Biopatologia, Bioquímica, Neurologia, Dermatologia, Podologia Geral I, II e III, Síndromas Podológicos Sistémicos, Biomecânica e Exploração Podológica, Podopatologias, Micologia, Pediatria, Geriatria, Pé de Risco(Medicina Cardiovascular, Cirurgia Vascular, Reumatologia, Hemostase e Coagulação), Meios Auxiliares de Diagnóstico, podendo ainda recorrer a exames complementares de diagnóstico como a goniometria (medições), exames biomecânicos computadorizados ( plataformas de pressões e barosensores), pedigrafias ( registo da impressão plantar), podoscópio ( análise da impressão plantar), Rx de baixa densidade ( radiografar segmentos do pé), tapetes de marcha ( análise do caminhar humano) e doppler, por forma a elaborar uma diagnostico exacto. Sendo para tal por vezes também necessário a requisição de outros exames complementares de diagnóstico, tais como: Exames de rotina e exames específicos para estudos patológicos de doenças dos pés: Hemograma completo, Velocidade de Sedimentação Globular, Ureia, Creatinina, Glicose (em jejum), Glicose duas horas após almoço, Hemoglobina Glicosilada, Colesterol, Triglicerídeos, Ácido úrico, TGO + TGP +y-GT, Proteinograma, Ag HBs + Acp HBs, Ionograma, Bilirrubina, Fosfatasa Alcalina, Clearance de Creatinina, P.S.A., Urina tipo II c/ sedimento, Provas reumáticas, Provas da Coagulação, Exames imagiológicos: (Radiografia, Ressonância Magnética, Tomografia Axial Computadorizada,Ecografia, Densitometria óssea), Exames microbiológicos, Exames de Anatomia Patológica, Exames Electromiográficos, Outros. Estabelecido o diagnóstico, deve o profissional de Podologia elaborar um plano de tratamento adequado, de forma a proporcionar ao paciente uma resolução eficaz da patologia apresentada. O diagnóstico e o plano de tratamento deve ser esclarecido com o paciente, em linguagem adequada, permitindo um entendimento entre o profissional e o doente da metodologia a seguir. Todo o procedimento deve respeitar a formação adquirida através das disciplinas especificas do curso de Podologia , reconhecidas em plano curricular obrigatório, destacando-se: Ortopodologia I, II e III, Tratamentos Ortopédicos dos Transtornos da Marcha, Podologia Cirurgica Geral e Especial, Podologia Cirurgica Reparadora, Farmacologia e Terapêutica I e II, Podologia Física I e II, Ortesiologia, Quiropodologia I, II e III, Clínica Podológica Integrada I e II, Traumatologia, e o Estágio Clínico, assim como os direitos do paciente. O plano de tratamento é executado de forma a tratar toda a patologia, malformações, e afecções dos pés, assim como, e sempre que seja possível, a sua etiologia e consequências, utilizando todos os procedimentos, desde os mais conservadores aos mais radicais.Quiropodologia - Área podológica na qual se realiza tratamentos conservadores, com aplicação de anestesia tópica (quando necessário), das alterações da capa córnea da pele e seus anexos: hiperqueratoses, tilomas, helomas (miliares, vasculares, pétreos, neurovasculares, por inclusão, queratosicos), verrugas podais, infecções fúngicas (dermatofitias, candidiases, tinhas), dermatites, psoriase, pitiriase, alterações e afecções das unhas (onicodistrofias, onicocriptoses, onicogrifoses, onicomicoses, onicolises, onicomalacias, linhas de Beau, anoniquias, polioniquias, heteroniquias, leuconíquias, paroniquias, entre outras), soluções de continuidade ( de origem vascular, neurológica, decúbito e pressão), assim como tratar a sua etiologia, desde que esta se enquadro em afecções especificas do pé e portanto que constituam a área de actuação do profissional de Podologia. A realização de tratamentos destas patologias, são realizados com o apoio de equipamentos específicos, tais como: cadeira de Podologia, micromotor eléctrico e ou pneumático, seringa de tripla função, lâmpada de halogéneo fria, sistema de aspiração, instrumentos de triagem, tratamento e reeducação das lesões descritas anteriormente Na presença de alterações dolorosas, inflamatórias, infecciosas, víricas, alérgicas, soluções de continuidade, prurido e sudurese no pé, deverá o profissional de Podologia recorrer à terapia farmacológica adequada, de acordo com os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Farmacologia I e II, Dermatologia, Micologia e Anti-micóticos, Quiropodologia I, II e III, Podopatologias, Repercussões Podológicos dos Síndromes Sistémicos, Pé de Risco, Estágio Clínico e Clinica Podológica Integrada. Salienta-se os cuidados do pé diabético, pé vascular, pé desportista, pé geriatrico, pé infantil, pé reumático, pé neurológico, pé pós-traumático, pé laboral e pé paramiloidotico. Ortopodologia - área podológica que actua em alterações congénitas e/ou adquiridas do tipo morfológico, estrutural e funcional aplicando tratamentos correctivos, compensativos ou paliativos mediante realização e aplicação ou prescrição de ortopróteses ou ortóteses. A aplicação dos tratamentos ortopodológicos têm como base todos os conhecimentos podológicos de especial importância a biomecânica devido à sua inter-relação com a Ortopodologia. De acordo com as alterações estruturais, funcionais e morfológicas do pé, podemos encontrar patologias localizadas na zona anterior do pé (antepé) tais como: antepé varo; antepé valgo; antepé supinado; antepé pronado; antepé aducto; antepé abducto; primeiro raio plantar flexionado; primeiro raio dorsiflexionado; quinto raio plantar flexionado; quinto raio dorsiflexionado; insuficiência do primeiro e quinto raio, equino, inversão do arco anterior transverso, alterações morfológicas digito-metatarsicas. Ainda nas alterações do antepé , podemos especificar as alterações digitais (dedos): Hallux rigidus-limitus, hallux abdtuctus valgus, hallux varus, hallux hiper-extensus, hallux flexus, dedos em garra, dedos em martelo, dedos em pescoço de cisne, clinodáctilias, sindáctilias, polidáctilias, dedos em infra ou supraducção; Alterações metatársicas, causas frequentes de metatarsalgias: sobrecarga metatarsica, diminuição do tecido adiposo a nível metatársico, sesamoidites, fracturas de stress, osteocondrite assépticas do 2º metatarso, síndroma de Morton, luxações metatarsico-falangicas. A nível do médio pé, existem alterações por diminuição do arco longitudinal interno do pé traduzindo um pé plano estruturado ou secundário ou contrário a este existe um aumento do arco interno, denominado pé cavo, sendo este tipo de pé muito doloroso e incapacitante, pela falta de superfície de apoio plantar. Existem também alterações da zona posterior do pé (retropé) como o retropé valgo; retropé varo; retropé aducto; retropé abducto; retropé equino; retropé insuficiente; traduzindo alterações estruturais e funcionais do pé. As patologias do tarso posterior, também denominadas do retropé, podem ser classificadas pela sua origem, localização e clínica. Assim podemos encontrar a nível plantar posterior: fasceite plantar proximal, distal, média ou total, rotura da fáscia plantar, compressão nervosa, atrofia do tecido adiposo; a nível posterior do calcanhar, tendinites aquileanas, bursites pré tendinosa e retrocalcanea, exostose de haglund. As alterações do membro inferior, alterações da anca, alterações femurais, alterações do joelho, alterações tibiais podem ser causa de grandes alterações de apoio do pé e de marcha, assim como alterações do pé são muitas vezes causa das alterações da anca, fémur, joelho, tíbias. Dentro da classificação de pé de risco, está enquadrado o pé diabético, pé poliomielitico, pé paramiloidotico, pé neurológico, pé vascular, pé reumático. O pé de risco requer cuidados redobrados e específicos, atendendo às suas características de alteração de sensibilidade por defeito e alteração da sua proprioceptividade. Este tipo de pé é objecto de estudo e análise no sentido de se diagnosticar e prever situações de alto risco, tendo-se de intervir no imediato tentando prevenir o aparecimento de lesões incuráveis e limitantes para o paciente, com tratamentos personalizados, do tipo compensatório, evitando sintomatologias dolorosas, zonas de excesso de pressão, responsáveis pelo aparecimento de lesões ulcerativas, que quando não prevenidas e/ou tratadas são indicio forte de possível amputação. Estas patologias do pé e do membro inferior, de diferente localização, etiologia, funcionalidade e patogénicidade devem ser sempre diagnosticadas e confirmadas com exames directos e indirectos de forma a que seja possível elaborar um plano de tratamento ortopodológico, capaz de corrigir, compensar ou aliviar a patologia que afecta o paciente. O estudo do paciente no seu conjunto é indispensável para descobrir a etiologia das limitações, assim como na prevenção de alterações posteriores e associadas. Todas estas alterações descritas anteriormente necessitam de tratamento ortopodológico mediante aplicação de suportes plantares do tipo correctivos, compensativos e antiálgicos, podendo ser realizados em diferentes materiais hipoalérgicos, sempre executados em função da patologia, idade do paciente, profissão e actividades complementares e de todos os seus antecedentes. Salienta-se o facto que todos os tratamentos ortopodológicos são personalizados, sendo para isso necessário realizar um molde plantar de forma a reproduzir a estrutura do pé configurando e/ou corrigindo-o. A aplicação de ortóteses digitais e metatársicas são também realizadas directamente sobre o pé do paciente, permitindo manter o segmento afectado em posição correcta e funcional. As ortóteses plantares, digitais e metatársicas são de importância extrema, atendendo à sua funcionalidade e também porque é um tratamento imediato, permitindo minimizar uma sintomatologia dolorosa após a sua colocação. A metodologia de tratamento Ortopodológico é fundamentada em critérios científicos e adquiridos em disciplinas da especialidade do curso de Podologia, sendo realizada e aplicada na íntegra por profissionais de Podologia. Tratamentos cruentos podológicos - realização de tratamentos específicos no pé, sem dor, mediante aplicação de anestesia local e troncolar, por forma a tratar definitivamente alterações podológicas, tais como, helomas e suas causas, alterações da unha, tecidos moles e alterações digito-metatarsicas. Uma vez que na homologação do curso de Podologia figuram as Unidades Curriculares de Cirurgia podológica I e II e Cirurgia Reparadora, consideramos fundamental a aprovação das seguintes competências profissionais nesta área, para que o profissional de Podologia possa por em prática os conhecimentos adquiridos nas cadeiras supra referidas. Passamos a citar: Solicitação de análises de sangue completas: fundamental para o cumprimento do protocolo mínimo. As provas solicitadas serão em dependência da idiossincrasia de cada doente. Solicitação de provas complementares de diagnóstico: nomeadamente RX, ecografias, tomografia axial computadorizada, cintigrafia, ressonância magnética ou outras, fundamentais para o diagnóstico das diferentes patologias ou para a eleição do tratamento mais adequado, inclusive a realização da técnica ideal. Prescrição e aplicação de medicação quer seja prévia, durante ou posteriormente à cirurgia, a citar: anestésicos, antibióticos, anti-inflamatórios, analgésicos ou ansiolíticos, indispensáveis para o cumprimento dos protocolos pré ou pós-cirúrgicos vigentes. Utilização de anestesia local ou troncolar: imprescindível para a realização das diferentes técnicas de cirurgia podológica. Realização das diferentes técnicas de cirurgia podológica abordadas nas unidades curriculares aprovadas pelo Ministério, nomeadamente onicocriptose (unha encravada), quistos, helomas por inclusão, helomas interdigitais, verrugas, neuromas e técnicas osteoarticulares menores: exostectomias, tenotomias, capsulotomias, osteotomias . Realização de técnicas hemostáticas adequadas a cada uma das cirurgias e localização das lesões. Realização de suturas específicas para cada uma das técnicas cirúrgicas. Realização de atestados para efeitos de baixa ou companhias seguradoras, quando o paciente é submetido a cirurgia podológica. Realização dos tratamentos pós-cirúrgicos mais adequados a cada doente: curativos, aplicação de descargas, suporte plantar (palmilhas), ortóteses em silicone. Solicitação de exames de Anatomia patológica para determinação das estruturas retiradas, nomeadamente tecidos moles. Realização das manobras de suporte básico de vida e utilização do material necessário para o seu cumprimento, dentro do consultório de Podologia. Realização de punções e infiltrações a nível do pé, com fins terapêuticos. Simpósio Terapêutico Especifico de Podologia - O Profissional de Podologia, como profissional superior de saúde deve receitar e administrar medicamentos com acção específica no campo podológico, como por exemplo, antibióticos, antimicóticos e antivíricos, analgésicos, anti-inflamatórios, anti-ácidos, vitaminas, suplementos minerais, e antipiréticos, anti-histaminicos, podendo também prescrever e aplicar medicação de acção tópica (analgésicos, anti-inflamatórios, antireumáticos, antiulcerosos, antibióticos, antifungicos, antivíricos, anti-histaminicos, antipsoriáticos anti-sépticos, desinfectantes, cicatrizantes, enzimáticos, emolientes e protectores, hidratantes, anti-transpirantes) para aplicação a nível do pé. Recuperação podológica – indicações de atitudes posturais e terapias específicas com objectivo de conseguir a condição funcional do pé, uma vez superado o processo patológico, traumático ou outro. Nota: Todos estes propósitos são fundamentados em bases Curriculares, creditadas pelo Ministério de Educação, com parecer positivo do Ministério da Saúde, na homologação do Curso Superior de Licenciatura bietápica em Podologia e do seu Plano Curricular. |
domingo, 11 de setembro de 2011
Os seus pés.
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Podologia Rosa
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Laser na podologia
o amor , ah o amor...
Marcha e Postura
Introdução à análise computadorizada da Marcha
Autor: Chris Kirtley, Ph.D
Resumo: Tipos de sistemas de medição. Interpretação de 5 anormalidades comuns.
Animações da Marcha Humana
Autor: Christopher Vaughan, Cape Town (Gait CD)
Resumo: Animações a serem executadas com o quicktime ou outro programa de vídeo.
Ação muscular durante a marcha |
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Força reação do solo durante a marcha e deslocamentos articulares |
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Animações da locomoção humana
Autor: Charl Lucassen, Holanda
Resumo: Animações de homens e animais se locomovendo feitas através das cronofotografias feitas por Muybridge. Pode-se navegar por outras páginas relacionadas ao mesmo site e encontrar informações preciosas também sobre outra personalidade importante na história da Biomecânica: Etienne-Jules Marey.
Análise da Biomecânica Clínica da Marcha
Autores: Dr. Chris Kirtley
Resumo: Site contém casos clínicos relacionados a marcha, apresenta tópicos de auxílio ao ensino, tópico explicativos sobre Análise Clínica da Marcha, histórico sobre o estudo da locomoção e links.
Distúrbios da Marcha
Autores: Molson Medical Informatic Projects - McGill University
Resumo: Site contém conceitos sobre marcha e algumas patologias que se apresenta alterada como Hemiplegia, Parkinson. Possui vídeos e questionários, fornecendo assim ferramentas para promover o aprendizado em transtornos da marcha.
Animações da marcha e corrida em uma marionete cujos parâmetros o aluno pode manipular
Autor: Vector Lounge - Singapura
Resumo: Animação em Flash sobre Cinemática Inversa e Direta. O usuário manipula os movimentos de um esqueleto humano (como uma marionete), movimentando seus pontos articulares. As limitações determinadas pela hierarquização e linkagem da cinemática inversa e direta buscam representar estes movimentos como ocorrem no mundo físico, simulando eventos como limitações das articulações, inércia e gravidade.
Vetor Força reação do solo e centro de massa
Autor: Clinical Gait Analysis Group
Resumo: O grupo de análise clínica da marcha discute o sobre o COP durante a postura estática e sobre o controle da postura.
Biomecânica da Marcha
Autor: Dr. Stephen M. Pribut, DPM - Especializado em Medicina Esportiva Podiátrica, Biomecânica e cirurgia do pé. Washington, EUA.
Resumo: Descreve a anatomia do pé, as fases da marcha e sua biomecânica.
Fases da Marcha
Força de reação do solo sobre o pé
Métodos de Avaliação Funcional
Avaliação da Postura
Autor: Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João.
Resumo: Versão PDF do material didático utilizado pelos alunos do curso de Fisioterapia da Universidade de São Paulo.
DESVIOS POSTURAIS
Segundo estudo, gargalhar é poderoso analgésico e alivia a dor em até 10%
Para alcançar os sonhos, é preciso vontade. Se comprometa com seu objetivo
Para alcançar os sonhos, é preciso vontade. Se comprometa com seu objetivo
Você já quis muito alguma coisa, mas desistiu porque não tinha dinheiro suficiente? Para atingir um sonho é preciso vontade, mas nem sempre o caminho é fácil para alcançá-lo. Portanto, se você realmente desejar aquilo, se comprometa a conseguir. E lembre-se que são as metas que fazem você se motivar e se concentrar nas tarefas para que seus objetivos sejam alcançados. Pessoal, social, profissional ou financeira... É fundamental sonhar, não importa de qual aspecto da sua vida é sua meta. É isso que faz com que você vá para frente e viva realmente. Fazer uma viagem, comprar uma casa ou um carro, montar o seu negócio, fazer um curso no exterior, organizar uma grande festa podem custar caro, mas com planejamento todo sonho pode tornar-se realidade. Para isso, comece sempre detalhando o que você quer e quanto custa. Assim, você consegue saber onde pode cortar despesas e quanto tempo vai demorar. Pequenos gastos também são responsáveis por impedir a concretização dos seus objetivos. Um dinheirinho aqui, outro ali. Isso pode atrapalhar muito o seu controle. Econômica desde menina A administradora Maria Lucia Lacerda, de São Paulo, conta que sempre economizou para conseguir tudo, desde criança. "A minha primeira grande conquista foi um 'mega' rádio. Eu devia ter uns 12 anos. Fiz uma pesquisa de preço nas lojas dos modelos mais interessantes. Encontrei um tocador de CD, que tinha uma disqueteira para sete discos, controle remoto e despertador. Um verdadeiro sonho de consumo." Depois de meses economizando, conseguiu comprar o aparelho. "Juntei o dinheiro do lanche, do sorvete e dos presentes de aniversário dos meus avós. Na época, também tinha uma 'fábrica' de bloquinhos de papel com uma amiga, que também era uma fonte de renda." Com 24 anos, Maria Lucia resolveu fazer um intercâmbio para Paris. Na época, trabalhava na sua faculdade há mais de três anos. "Fui fazendo uma provisão mensal, guardei meu 13º e o que sobrava das férias, mas sem deixar de me divertir. Só evitava gastos 'bobos', como restaurantes e saídas muito caras." Além disso, conseguiu fazer um acordo com seu chefe para que ele a mandasse embora e, assim, recebesse o Fundo de Garantia. "Com esse dinheiro, mais o trabalho que eu consegui lá, paguei a viagem e os custos mensais, como aluguel, alimentação e passeios, sem precisar de ajuda." Maria Lucia afirma que sempre dá para encontrar uma alternativa para controlar os gastos. "Em vez de sair, convido meus amigos para jantar em casa. Isso ainda faz com que eu arrume tudo para recebê-los. Cozinhamos juntos e cada um faz uma especialidade. É muito gostoso." Segundo ela, para alcançar os sonhos, todas as economias são importantes. "Por exemplo, quando eu gosto de alguma coisa, sempre olho e penso muito bem. Se o item não me sai da cabeça, eu compro. Mas, na maioria das vezes, eu logo esqueço." Além disso, é fundamental analisar as contas de vez em quando. "Faço uma planilha com tudo que entra e o que sai para nunca ficar no negativo e ver onde é possível economizar mais um pouco. Por exemplo, eu e meu marido passamos nosso celular de pós-pago para pré-pago. Deu uma economia de quase R$ 300 por mês, o que por ano são R$ 3.600." Fazer compras de supermercado uma vez por mês em um lugar mais barato também ajuda, afirma Malu. "O planejamento é tudo. E vale muito a pena, sempre." Montar seu próprio negócio A diretora de uma escola de educação internacional Lara Crivelaro, de Campinas (SP), sempre quis ser dona do seu próprio negócio, mas a vida a levou para o lado acadêmico. "Fiz sociologia, mestrado e doutorado. Virei professora universitária, coordenadora de graduação, diretora e até reitora de universidade. Sempre trabalhando para os outros. Me sentia como se estivesse 'colocando azeite na empada dos outros' e nunca imaginava que isso poderia mudar." Certa ocasião, por conta de inúmeros contatos acadêmicos internacionais que desenvolveu, Lara combinou com um amigo espanhol de levar alunos que cursavam MBA na universidade em que ela trabalhava para um seminário na Espanha. "Deu supercerto e, no ano seguinte, fiz a mesma coisa para um curso em Portugal. Percebi que poderia abrir meu próprio negócio." Com o dinheiro desses primeiros projetos, Lara conseguiu iniciar a empresa com uma sócia, que vive nos Estados Unidos. "Começamos operando em casa para poder investir aquele dinheiro em material de publicidade e outras coisas importantes." Como Lara estava sozinha aqui no Brasil, precisou fazer a venda, a divulgação, a promoção e o fechamento de contrato com as universidades brasileiras. "Exigia muito esforço e tempo. Por isso, acabei me demitindo, pois ficou impraticável manter os dois empregos." Com isso, Lara fez um rearranjo doméstico, deixou de viajar nas férias, ir a restaurantes e cinemas. Mas, segundo ela, tudo valeu a pena. "Contei com o apoio dos meus filhos e apertamos algumas despesas." Para ela, realizar um sonho é sempre um grande privilégio. "Me sinto completa e feliz." E você, tem algum sonho? Planeje seus objetivos e mãos à obra. Compartilhe suas descobertas com os amigos e incentive-os a fazer o mesmo. Sonhar junto faz com que o momento se torne ainda mais inesquecível. Que tal marcar um jantarzinho em casa em vez de ir a um restaurante? Além de mais barato, pode ser bem divertido. Acredite, com organização e disciplina é possível alcançar tudo o que vocês quiserem. O importante não é economizar muito, mas economizar sempre.
A HISTÓRIA DA PODOLOGIA





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Balneário Camboriú, 2007. Disponível em:

- Uma viagem do mundo das ler/dort | ||
Por Célia Wada e Osny Telles ![]() |
A ginastica do gato.
Doenças das mãos e pés
- Gota
- Reumatismo de gota É uma alteração hormonal devido ao descontrole do metabolismo das purinas, que são componentes da proteína. Ocorre no fígado e leva a um aumento de ácido úrico no sangue. É uma patologia decorrente de problemas no metabolismo do fígado. São depositados pequenos cristais de urato nos tecidos. Quando os cristais aumentam começa a saturar, empedrar e esse acúmulo se depositam nas cartilagens e sob a pele (tofos- fig.1), de consistência pastosa, destrói o osso, pois é um ácido. O reumatismo de gota é chamado também de artrite aguda, ela pode ser primária ou secundária, se for primária é de origem hereditária se for secundária é resultado de insuficiência renal, causando infecção ou ação medicamentosa, pois, aumenta o metabolismo no sangue. Podemos dizer que o ácido úrico está em nível elevado quando está maior que 7,0 mg/dl para os homens e 6,0 mg/dl para as mulheres. É mais comum em homens adultos, apenas 5 % são mulheres. A artrite gotosa aguda é a 1ª manifestação da doença. As articulações dos pés (fig.2) são as mais atingidas por não terem proteção. Os principais sintomas são dores nas articulações, principalmente, na 1ª articulação metatarsofalangiana, nos tornozelos e no calcanhar. Os primeiros sintomas duram de 3 a 4 dias e se não for feito um tratamentos desde as primeiras manifestações, as crise iram se repetir e poderão chegar às articulações dos joelhos, punhos e dedos das mãos (fig.3). A gota tofácea crônica se manifesta em pacientes não tratados, os depósitos de urato aparecem em: cartilagens, tendões e bolsas (fig.4). Os tofos que aparecem sob a pele são: indolores , limitam os movimentos e podem romper a pele formando úlceras. A nefrolitíase é a formação de cálculos de urato e ácido úrico nas vias urinárias. Como opções de tratamentos nas crises são usados antiinflamatórios e controle constante do ácido úrico no sangue. Existem alguns fatores que podem desencadear uma crise de gota. São eles: ingestão de bebida alcoólica, alimentos que aumentam o ácido úrico (espinafre, tomate), algum trauma e diuréticos. Uma dieta balanceada, sem calorias, gorduras, álcool e frutos do mar, ingerir bastante água e tratar de doenças como a hipertensão arterial e o diabetes ajuda muito o paciente portador dessa patologia. O Reumatologista é o profissional indicado para acompanhar esse paciente. Fonte de pesquisa e fotos: Internet
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