sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 29 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
"Aquele que se dedica ao exame e cura das doenças do pé"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um podólogo?
Podólogos ou pedicuros são aqueles que cuidam e atuam na investigação, prevenção, prognóstico da saúde e estética dos pés, e tratam problemas nas unhas, como encravação, infecção, calos, fissuras, bolhas e úlceras micóticas. Também podem tratar de calos nos calcanhares e problemas na sola do pé. Higieniza e reforma unhas quebradas, desencrava-as e mantém o pé limpo. O podólogo utiliza-se de instrumentos cortantes e ainda pode colocar próteses (para correção do caminhar, ou dos pés) e órteses (para correção das unhas).
Quais as características necessárias para ser podólogo?
Para ser um profissional apto, é necessário que saiba fazer uso dos instrumentos de trabalho típicos, como lâminas de corte, brocas, agentes químicos, além de ter noção dos medicamentos de uso tópico. Além disso, como pode vir a montar uma clínica, o podólogo precisa ter conhecimento de marketing, administração, qualidade dos serviços e atendimento personalizado.
Características desejáveis:
busca por novos conhecimentos constantemente
responsabilidade
boa comunicação
boa aparência
boa disposição física
boa visão
autocontrole
atenção a detalhes
agilidade
flexibilidade
concentração
disciplina
habilidade manual
interesse pelas ciências
interesse pelos pés
método
paciência
perfeccionismo
Qual a formação necessária?
Para exercer a profissão é possível fazer cursos de especialização, técnicos ou de formação superior. Porém o profissional precisa do Termo de Responsabilidade de sua atuação.
Algumas Instituições oferecem o Curso de Qualificação Profissional de Pedicuro e, após a conclusão desse, o Curso de Complementação de Técnico em Podologia, com duração de 654 horas. Algumas faculdades também oferecem cursos técnicos de podologia ou superiores, reconhecidos pelo MEC.
Principais atividades
Entre suas atividades diárias estão:
esterilização dos instrumentos a serem utilizados
análise do pé do paciente
análise do calçado utilizado pelo paciente para verificar se há pontos de atrito, pressão plantar ou desgaste irregular
higienização da área a ser tratada
remoção de possíveis detrimentos na região das unhas
corte das unhas
polimento
remoção da cutícula em excesso
Áreas de atuação e especialidades
O podólogo ou pedicuro pode atuar em diversos ambientes, inclusive dentro de sua própria casa, se assim desejar, como profissional autônomo. Pode também atender na casa de pacientes, em salões de beleza ou cabeleireiros, clínicas de estética, spas, hotéis, ou pode montar seu próprio consultório, chamado pelos profissionais da área de "gabinete médico". O podólogo precisa estar atento aos diversos concursos, eventos e feiras que ocorrem anualmente em diversos lugares do Brasil, promovendo encontros entre especialistas e oferecendo cursos para quem quer obter mais conhecimento na área.
Mercado de trabalho
O mercado para aqueles que se especializam e vão a fundo na profissão é bastante amplo. Diversificado, a podologia é uma área de saúde para aqueles que realmente se identificam com os pés humanos e, portanto, uma profissão ainda a ser explorada. Apesar de competitivo, os diversos locais em que o profissional pode atuar permite que haja sempre mão-de-obra requerida entre consultórios e clínicas. Além disso, se possuir um consultório próprio e nas condições desejáveis, o podólogo pode obter uma clientela freqüente, que garantirá seu nome no mercado.
Curiosidades
O termo Podologia origina-se do grego arcaico tempo pôr prefixo "podos" = pé, pés e sufixo "logos" = tratado, estudo, conhecimento. Então: podologia é a ciência que estuda os pés.
Dizem da Roma antiga, em 54 d.C., que Cayus, soldado do Imperador Nero, era calista de sua esposa Popea. O termo calista se referia ao trabalho de remoção e tratamento dos calos da mulher do imperador. Os soldados também possuíam seus calistas, chamados na época de "quitacallos", que cuidavam de seus pés ao retornarem da guerra. Tempos depois, no Egito, já aparecem reproduções em pirâmides de um calista tratando de um paciente.
Surgem os primeiros "quirópodos" na França, a primeira espécie de pedicuria, nos reinados de Luís XIV e Luís XV, nos quais eram até retratados em pinturas. No século XVIII, no convento dos sacerdotes da Ordem Santa Ana, havia uma interna, Clotilde Heristal, que praticava a pedicuria aos pobres e enfermos. Com isso, Santa Ana passou a ser a padroeira dos profissionais da pedicuria.
Durante o século XX, tomou-se conhecimento de alguns instrumentos utilizados por esses pedicuros para tratar dos pés, tais como canivetes e navalhas para desbastar calos e calosidades, cacos de vidro para raspar unhas e penas de pato ou de ganso para desencravar as unhas. Esses homens eram conhecidos como "raspadores e curadores de calos", "operadores de calos" ou "calistas".
No Brasil, em 1964, foi fundada a Associação Brasileira de Pedicuro (ABP) que, em 1986, passou a ser denominada Associação Brasileira de Podólogos (também ABP).
Onde achar mais informações?
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC
Associação Brasileira de Podólogos - ABP
Podólogo Orlando Madella Jr
"Aquele que se dedica ao exame e cura das doenças do pé"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um podólogo?
Podólogos ou pedicuros são aqueles que cuidam e atuam na investigação, prevenção, prognóstico da saúde e estética dos pés, e tratam problemas nas unhas, como encravação, infecção, calos, fissuras, bolhas e úlceras micóticas. Também podem tratar de calos nos calcanhares e problemas na sola do pé. Higieniza e reforma unhas quebradas, desencrava-as e mantém o pé limpo. O podólogo utiliza-se de instrumentos cortantes e ainda pode colocar próteses (para correção do caminhar, ou dos pés) e órteses (para correção das unhas).
Quais as características necessárias para ser podólogo?
Para ser um profissional apto, é necessário que saiba fazer uso dos instrumentos de trabalho típicos, como lâminas de corte, brocas, agentes químicos, além de ter noção dos medicamentos de uso tópico. Além disso, como pode vir a montar uma clínica, o podólogo precisa ter conhecimento de marketing, administração, qualidade dos serviços e atendimento personalizado.
Características desejáveis:
busca por novos conhecimentos constantemente
responsabilidade
boa comunicação
boa aparência
boa disposição física
boa visão
autocontrole
atenção a detalhes
agilidade
flexibilidade
concentração
disciplina
habilidade manual
interesse pelas ciências
interesse pelos pés
método
paciência
perfeccionismo
Qual a formação necessária?
Para exercer a profissão é possível fazer cursos de especialização, técnicos ou de formação superior. Porém o profissional precisa do Termo de Responsabilidade de sua atuação.
Algumas Instituições oferecem o Curso de Qualificação Profissional de Pedicuro e, após a conclusão desse, o Curso de Complementação de Técnico em Podologia, com duração de 654 horas. Algumas faculdades também oferecem cursos técnicos de podologia ou superiores, reconhecidos pelo MEC.
Principais atividades
Entre suas atividades diárias estão:
esterilização dos instrumentos a serem utilizados
análise do pé do paciente
análise do calçado utilizado pelo paciente para verificar se há pontos de atrito, pressão plantar ou desgaste irregular
higienização da área a ser tratada
remoção de possíveis detrimentos na região das unhas
corte das unhas
polimento
remoção da cutícula em excesso
Áreas de atuação e especialidades
O podólogo ou pedicuro pode atuar em diversos ambientes, inclusive dentro de sua própria casa, se assim desejar, como profissional autônomo. Pode também atender na casa de pacientes, em salões de beleza ou cabeleireiros, clínicas de estética, spas, hotéis, ou pode montar seu próprio consultório, chamado pelos profissionais da área de "gabinete médico". O podólogo precisa estar atento aos diversos concursos, eventos e feiras que ocorrem anualmente em diversos lugares do Brasil, promovendo encontros entre especialistas e oferecendo cursos para quem quer obter mais conhecimento na área.
Mercado de trabalho
O mercado para aqueles que se especializam e vão a fundo na profissão é bastante amplo. Diversificado, a podologia é uma área de saúde para aqueles que realmente se identificam com os pés humanos e, portanto, uma profissão ainda a ser explorada. Apesar de competitivo, os diversos locais em que o profissional pode atuar permite que haja sempre mão-de-obra requerida entre consultórios e clínicas. Além disso, se possuir um consultório próprio e nas condições desejáveis, o podólogo pode obter uma clientela freqüente, que garantirá seu nome no mercado.
Curiosidades
O termo Podologia origina-se do grego arcaico tempo pôr prefixo "podos" = pé, pés e sufixo "logos" = tratado, estudo, conhecimento. Então: podologia é a ciência que estuda os pés.
Dizem da Roma antiga, em 54 d.C., que Cayus, soldado do Imperador Nero, era calista de sua esposa Popea. O termo calista se referia ao trabalho de remoção e tratamento dos calos da mulher do imperador. Os soldados também possuíam seus calistas, chamados na época de "quitacallos", que cuidavam de seus pés ao retornarem da guerra. Tempos depois, no Egito, já aparecem reproduções em pirâmides de um calista tratando de um paciente.
Surgem os primeiros "quirópodos" na França, a primeira espécie de pedicuria, nos reinados de Luís XIV e Luís XV, nos quais eram até retratados em pinturas. No século XVIII, no convento dos sacerdotes da Ordem Santa Ana, havia uma interna, Clotilde Heristal, que praticava a pedicuria aos pobres e enfermos. Com isso, Santa Ana passou a ser a padroeira dos profissionais da pedicuria.
Durante o século XX, tomou-se conhecimento de alguns instrumentos utilizados por esses pedicuros para tratar dos pés, tais como canivetes e navalhas para desbastar calos e calosidades, cacos de vidro para raspar unhas e penas de pato ou de ganso para desencravar as unhas. Esses homens eram conhecidos como "raspadores e curadores de calos", "operadores de calos" ou "calistas".
No Brasil, em 1964, foi fundada a Associação Brasileira de Pedicuro (ABP) que, em 1986, passou a ser denominada Associação Brasileira de Podólogos (também ABP).
Onde achar mais informações?
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC
Associação Brasileira de Podólogos - ABP
Podólogo Orlando Madella Jr
o que é Podologo?
"Aquele que se dedica ao exame e cura das doenças do pé"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser um podólogo?
Podólogos ou pedicuros são aqueles que cuidam e atuam na investigação, prevenção, prognóstico da saúde e estética dos pés, e tratam problemas nas unhas, como encravação, infecção, calos, fissuras, bolhas e úlceras micóticas. Também podem tratar de calos nos calcanhares e problemas na sola do pé. Higieniza e reforma unhas quebradas, desencrava-as e mantém o pé limpo. O podólogo utiliza-se de instrumentos cortantes e ainda pode colocar próteses (para correção do caminhar, ou dos pés) e órteses (para correção das unhas).
Quais as características necessárias para ser podólogo?
Para ser um profissional apto, é necessário que saiba fazer uso dos instrumentos de trabalho típicos, como lâminas de corte, brocas, agentes químicos, além de ter noção dos medicamentos de uso tópico. Além disso, como pode vir a montar uma clínica, o podólogo precisa ter conhecimento de marketing, administração, qualidade dos serviços e atendimento personalizado.
Características desejáveis:
busca por novos conhecimentos constantemente
responsabilidade
boa comunicação
boa aparência
boa disposição física
boa visão
Oração de jabez
Tenho consciência de que quando Deus se estende sobre alguém em sua Palavra, é porque este alguém fez algo que nos é precioso e que serve para nossa edificação. Tirando o Livro de Números, não creio haver na Palavra nada mais maçante que os primeiros 9 capítulos do livro de Crônicas. É uma lista com mais de 500 nomes. É genealogia pura. Haja vontade para ler. Contrariando tudo o que já tenho dito sobre a importância de se ater a detalhes quando da leitura do "Manual do Fabricante" , li em diagonal! Como conseqüência, somente agora venho receber a dádiva do verso 10 de 1ª Cr 4. ALGO ESTAVA FORA DO CONTEXTO!. Dentro da lista de genealogias, os versos 9 e 10 e principalmente este, fogem inteiramente da lógica seqüencial. Com certeza Deus nos quer falar que Jabez fez algo que mereceu um destaque especial. E o que a Palavra mostra que Jabez fez?
Ele orou.
Se a sua oração foi tão especial que mereceu uma quebra na seqüência expositiva, havia alguma coisa especial neste homem que foi capaz de levar o autor a interromper sua exposição e dizer: "Este rapaz Jabez está muito acima do resto". Qual o segredo de Jabez? Ele aparece em 3 versículos no meio de uma genealogia e nunca mais aparece. Obviamente o ponto de destaque é sua oração. E o que ele orou? I Cr 4:10 Jabez invocou o Deus de Israel dizendo:
Oxalá que me abençoes
E me alargues as fronteiras
Que seja comigo a Tua mão
E me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição.
E DEUS LHE CONCEDEU O QUE TINHA PEDIDO!!!
A primeira vista, os 4 pedidos podem ser considerados sinceros até mesmo nobres mas jamais poderiam ser considerados notáveis. Que oração "chinfrim"!. Porque mereceu este destaque? Tem que haver algo muito precioso que somente o Espírito Santo pode nos revelar.
Vamos analisar sob a luz da revelação cada um destes pedidos.
· Oxalá que me abençoes.
Que pedido mais egoísta. Me abençoes! Será possível que Deus queira que você seja mais egoísta em suas orações? Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não poderíamos conseguir com nosso próprio esforço.
Que urgência e entrega pessoal neste apelo!
Pai! Por favor abençoa-me, sim abençoa-me Senhor e muito! Antes de clamarmos por bênçãos, precisamos ter uma compreensão clara do que esta palavra significa. Bênção é uma palavra que vem do latim, benedictione, que significa: "favor divino, graça".
No âmbito bíblico, significa pedir ou conceder um favor sobrenatural.
Pv 10:22 diz: "A bênção do Senhor é a base da verdadeira riqueza, pois não traz tristezas nem preocupações."
Observe que no primeiro pedido de Jabez, ele deixou inteiramente nas mãos de Deus a natureza da bênção, onde e como ela lhe seria dada. Este tipo de confiança total nas boas intenções de Deus para conosco, difere frontalmente do pedido especifico de querer um melhor emprego, a restauração financeira de seu empreendimento.
O pedido de Jabez também é muito específico. Ele pede a Deus que lhe dê nada mais nada menos do que Ele tem reservado para ele. Jabez confia plenamente no senhorio do Senhor, crendo que só Ele sabe o que mais lhe é necessário. Jabez neste pedido mergulha inteiramente no rio da vontade de Deus, do seu poder e de seu PROPÓSITO para ele.
Somente Deus sabe o que é melhor para nós.
Mt 7:7 - "Pedi e dar-se-vos-á". Tg 4:2 - "Nada tendes, porque não pedis."
A bondade de Deus não tem limites. Se você pede uma bênção específica, você poderá até recebê-la, mas deixará de receber as que não pediu e Deus esperava somente uma oportunidade para dá-los. Abençoar faz parte da natureza de Deus. A liberalidade de Deus é limitada somente por nós.
· E me alargues as fronteiras.
Não encare fronteiras como simplesmente terras. Jabez ao fazer este pedido, estava clamando por mais e maiores oportunidades para realizar os propósitos de Deus para sua vida. Quando Jabez clamou a Deus "alarga minhas fronteiras", ele pensava: "Eu não nasci para ter só isso". Este clamor engloba aspectos espirituais, materiais, físicos, financeiros, familiares, etc. Este pedido pode ser entendido como um aumentar de oportunidades, dentro do propósito para o qual me concebestes, para que possa alcançar mais vidas para Tua glória, para fazer mais para Ti. Independentemente de quais sejam nossos dons, formação ou vocação, o chamado que recebemos de Deus é para realizar sua obra na terra. Quando nós determinamos o tamanho do território que Deus tem em mente para nós, é o resultado da seguinte equação: Minhas habilidades + Minha experiência + Meu treinamento + Minha personalidade + Meu passado = Território por mim reservado. Na matemática de Deus (Zc 4:6) esta equação se transforma em : Minha disposição + Minhas fraquezas + A vontade e o poder sobrenatural de Deus = Meu território preparado pelo meu Senhor. É quando você se entrega totalmente sob o senhorio de Deus, e se coloca no centro dos planos dele para este mundo, quando implora a Ele dizendo: "Senhor usa-me "! Dá-me um ministério para Ti, que os verdadeiros milagres se desencadeiam. É neste momento que os céus se abrem e a chuva serôdia cai sobre você, trazendo anjos, recursos, forças e as pessoas de que você precisa. Deus sempre intervêm quando você coloca as prioridades d'Ele acima das suas.
· Que seja comigo a Tua mão.
Depois de ousarmos pedir por mais bênçãos e por fronteiras mais amplas, muitos de nós vacilamos neste ponto de transformação espiritual. Recebemos bênçãos numa escala sem precedentes, mas de repente o vento que soprava parou. Desamparados, começamos a cair, sentimo-nos fracos, muito diferente de como um líder deve se sentir. Não conseguimos nos livrar da sensação de que somos a pessoa errada para este trabalho. Este sentimento significa exclusivamente que estamos na dependência total do Senhor Jesus. Observe que Jabez não começou sua oração pedindo que a mão de Deus estivesse com ele. Àquela altura, ele ainda não consciência dessa necessidade. As coisas ainda estavam sob o seu controle. Mas quando suas fronteiras começaram a alargar e tarefas proporcionais ao território preparado por Deus começaram a se colocar diante dele, Jabez reconheceu sua pequenez e clamou pela mão de Deus sobre si rapidinho. Se buscar as bênçãos de Deus é nosso mais elevado ato de adoração e se pedir para fazer mais para Deus é nossa ambição maior, requerer que a mão de Deus esteja sobre nós é a nossa melhor estratégia. As mãos de nosso Pai estão sempre estendidas quando dizemos; "Pai, faze isso por mim, pois não posso fazê-lo sozinho. É grande demais para mim". E você sai dando o passo de fé, para fazer e dizer coisas que só poderiam vir das mãos de Deus. ( Jo 3:27) A mão do Senhor é um termo bíblico para expressar o poder e a presença de Deus. Js 4:24 Is 59:1 Ne 2:18 Sl 37:24 Jo 10:28 At 11:21 Ef 3:16 e 19 No novo testamento podemos considerar que a "mão de Deus" é o encher-se do Espírito Santo. "Ò Senhor, seja sobre mim a Tua mão! Enche-me com o Teu Espírito!" A rápida propagação das boas novas não poderiam ter acontecido de outra maneira.
· E me preserves do mal, para que não me sobrevenha aflição.
É fato comprovado que o sucesso traz consigo grandes oportunidades de fracasso. Podemos até dizer que ser abençoado é o maior dos perigos, pois tende a reduzir nossa dependência de Deus e nos deixa propensos a arrogância.
Um irmão abençoado, enfrentará mais ataques dirigidos a sua pessoa e a sua família. Isto é até compreensível, você se tornou mais perigosa a Satanás.
Após um grande momento de sucesso espiritual, é que necessitamos com urgência do último pedido de Jabez. " E me preserves do mal" .
A guerra mais eficiente contra o pecado é orar para que não tenhamos de lutar (Mt 6:13). Sem a tentação, nós não pecaríamos.
Satanás se opõe de maneira mais contundente àqueles que começam a se tornar uma grande ameaça a ele e ao seu reino. Quanto mais Deus responder a suas orações, mais você deve se preparar para enfrentar ataques espirituais.
Há momentos, porém em que você não pode se afastar do mal porque, pelo poder de Deus, você está lançando um ataque fulminante contra as trevas. Nestes momentos você deve usar as armas da nossa milícia explicitadas em 2ª Co 10:4.
Fique fora da arena da tentação sempre que for possível, teria dito Jabez, mas nunca viva no temor ou na derrota.
Pelo poder de Deus, você poderá manter segura a sua herança de bênçãos.
Bibliografia: Bíblia A Oração de Jabez -
MAL PERFURANTE PLANTAR
A neuropatia motora pode ocasionar a retração dos tendões extensores, provocando deformações como dedos em garra e conseqüente proeminência das cabeças dos metatarsianos, com o aumento das pressões plantares nesta área. Associada a neuropatia sensitiva causa ulcerações plantares.
A ulceração representa porta aberta para instalação de infecções (fig. 03), que associa à insensibilidade do pé, podem passar desapercebidas por um longo tempo, aumentando a gravidade de suas manifestações. As conseqüências desse processo podem ser graves, como a necessidade da amputação do membro. Úlceras plantares precedem 85% das amputações em pacientes diabéticos, e estima-se que 75% dessas amputações são evitáveis por identificação e educação dos pacientes (Fryberg, R.J.:J.Foot Ankle Surg 37 (5): 440-446, 1998).
Mecanismo de instalação da infecção
O controle rigoroso da glicemia é o modo mais importante de prevenção das complicações neurológicas e vasculares dos diabéticos.
Além da neuropatia, diabéticos são mais sujeitos de forma mais precoce ao desenvolvimento de arteriopatia periférica. Devido ao distúrbio metabólico, ocorre a obstrução arterial, conhecida como arteriosclerose obliterante periférica, que como conseqüência final pode determinar lesões isquêmicas (deficiência de aporte de sangue arterial oxigenado), com morte tecidual.
Lesão isquêmica (grangrena seca, não infectada), em ante-pé de paciente diabético, decorrente de arteriosclerose obliterante periférica
A diabete é uma das doenças que mais prejudica o pé. Qualquer acidente sem os cuidados devidos pode causar a amputação.
Por isso o paciente diabético deve sempre tratar do seus pés com um especialista, para evitar conseqüências sérias e definitivas.
As conseqüências que geralmente afetam os pés das pessoas com diabete são: angiopatia, neuropatias, lesões esqueléticas e os transtornos tróficos. Os mais preocupantes são as neuropatias, pois diminuem a sensibilidade dos pés, retardando a verificação de alguma lesão, inclusive as cutâneas, podendo até evoluir para uma gangrena ou um mal perfurante plantar (ulceração cutânea avançada).
Mais cuidado com os pés diabéticos
1- Procurar um profissional caso alguma
lesão cutânea dure mais de 48 horas
2- Nunca andar descalço, nem na praia
3- Cortar as unhas regularmente com um profissional
4- Não utilizar calçados fechados, sem meias
5- Utilizar tecido de algodão para limpar a
parte interna dos calçados
6- Usar calçados que protejam
contra pequenos traumatismos
7- Sempre verificar o interior dos calçados,
antes de colocá-lo, em busca de alguma pedra,
aspereza ou dobra no forro
8- Estar vacinado contra o tétano
- As áreas acometidas sofrem um espessamento difuso no qual podem aparecer fissuras dolorosas.
- Esta patologia pode ter origem psoriática, hereditáriaou apresentar um quadro ñ-específico percebido durante várias alterações climáticas.
- O tratamento p/ esta afecção consiste em amolecer a região acometida por intermédio de imersões da mesma em água quente, seguidas por massagem com pomadas de lanolina.
- Caso a camada cornificada seja muito espessa, ela deve ser removida.
- As fissuras profundas podem ser tratadas com nitrato de prata e, nos casos em que se apresentam infectadas, com antibióticos.
Intensa hiperqueratose e fissuras nas regiões plantares. Queratodermia plantar
de Unna-Thost - Hiperqueratose
difusa ñ transgrediente. Queratodermia Palmo-planta
tipo Buschke-Fischer
Lesões hiperqueratósicas tipo clavus dispersamente dispostas nas regiões plantares.
GRANULOMA PIOGÊNICO
Popularmente conhecido como "carne esponjosa" , o granuloma piogênico é uma proliferação de vasos sanguíneos que forma uma lesão tumoral secundária a um traumatismo, como os provocados pelos alicates das manicures ou por uma unha encravada, sendo o canto das unhas a sua localização mais comum.
Manifestações clínicas
Frequentemente localizado nos dedos, o granuloma piogênico caracteriza-se por uma lesão tumoral, avermelhada ou arroxeada, úmida, de consistência mole e que sangra facilmente aos pequenos traumatismos.
O seu crescimento é rápido e o sangramento pode dar origem à formação de crostas escuras sobre a lesão. Geralmente acompanha-se de processo inflamatório local, com vermelhidão, inchaço e dor na pele ao redor da lesão.
Tratamento
O tratamento depende do tamanho da lesão. Lesões pequenas podem ser tratadas pela cauterização química . Lesões maiores devem ser tratadas pela eletrocoagulação , após anestesia local.
No caso das unhas encravadas serem o fator desencadeante do granuloma, estas devem ser tratadas. A colocação de um fino chumaço de algodão entre a unha e a carne lateral onde se formou o granuloma pode ajudar nos casos mais simples. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia para correção da unha encravada .
ONICOATROFIA
- Paroníquia - Onicoatrofia
- Onicocriptose - Onicólise
- Onicorrexe
Onicoatrofia:
- Patologia caracterizada pela atrofia da lâmina ungueal.
- É causada por mal formação congênita, traumatismos repetidos nas unhas, paroníquia crônica, tinha de unha, falta de higiene, quando ocorre destruição da matriz ungueal ou pelo arrancamento traumático da lâmina ungueal.
- As unhas se tornam frágeis, pouco resistêntes, quebradiças, com tamanho, comprimento e espessura reduzidos (atróficos).
- Quando o trauma ou infecção compromete definitivamente a matriz, não existe tratamento possível. Neste caso aconselha-se o uso de unhas postiças (próteses ungueais), com finalidade estética.
Imagens: (Clique para ampliar)
Em breve imagens.
Trata-se de uma atrofia da lamina ungueal causada por mal formação congênita ou pelas alterações acima descritas, quando houve destruição da matriz da unha, ou pelo arrancamento traumático da lamina ungueal.
As unhas ficam frágeis, pouco consistentes, quebradiças, com tamanho, comprimento e espessura reduzidos(atrofia).
Quando o trauma ou a infecção comprometeram definitivamente a matriz da unha, não há tratamento possível. A solução é a aplicação de unhas postiças (próteses ungueais), com finalidade estética.
Onicólise:
- Ocorre o descolamento da lâmina ungueal do leito, a partir da borda livre, podendo ocasionar a queda da lâmina. E também, infecções secundárias por bactérias e fungos;
- Esta patologia se desenvolve devido ao manuseio intensivo de sabões, detergentes e outras substâncias químicas, assim como o hábito de limpar as bordas livres das unhas com espátula e outros objetos, além de traumatismos;
- O tratamento consiste em remover o agente causal primário e quando existentes, tratar as infecções secundárias.
A onicólise forma uma zona de separação da unha e leito ungueal, usualmente distal ou lateral. Na investigação da causa, a anamnese deve incluir perguntas sobre os eventos que antecedem, ocupações, passatempos e a possibilidade de psoríase manifesta ou em familiares. A onicólise é uma característica de muitas condições, tanto sistêmicas como locais (quadros 3.3 a 3.6). As ultimas são as mais comuns.
É útil saber se o problema se limita a um dedo ou se é generalizado. Um exame completo deve incluir os dedos dos pés e as membranas mucosas. As suspeitas clínicas determinarão a investigação apropriada, que pode incluir testes de contato, a avaliação da tireóide, a pesquisa da causa infectiva e raios X.
Imagens: (Clique para ampliar)
A onicólise nos pés é diferente daquela das mãos porque:
• Não há causa ocupacional evidente, exceto em alguns casos raros (câncer, por exemplo);
• Há menos danos relacionados à exposição de cosméticos do que nas mãos;
• Raramente ocorre fotonicólise nos pés;
• As duas maiores causas coincidem comumente: onicomicose e microtrauma nos pés.
CAUSAS SISTEMICAS DA ONICOLISE
- INSUFICIENCIA VASCULAR, DOENCA DE RAYNAUD, LÚPUS ERITEMATOSO,ESCLERODERMA;
- SINDROME DAS UNHAS AMARELAS;
- HIPO E HIPERTIROIDISMO;
- ANEMIA POR DEFICIENCIA DE FERRO;
- MIELOMA MÚLTIPLO E AMILÓIDE;
- NEUROPATIA PERIFÉRICA;
- GRAVIDEZ;
- CANCER DE PULMAO;
- SÍNDROME DE UNHA EM CONCHA;
CAUSAS LOCAIS DE ONICÓLISE
- QUÍMICAS;
- FÍSICAS;
- COSMÉTICAS;
- TRAUMÁTICAS;
- DERMATOSES;
ONICÓLISE CONGÊNITA E/OU HEREDITÁRIA
- ONICÓLISE PARCIAL HEREDITÁRIA:
- MAL ALINHAMENTO CONGÊNITO DO HÁLUX:
- DISPLASIA HEREDITÁRIA DO 5º DEDO DO PÉ:
- DISPLASIAS ECTODÉRMICAS HEREDITÁRIAS
- EPIDERMÓLISE BOLHOSA
ONICÓLISE INFECCIOSA
FÚNGICA
BACTERIANA
VIRAL
- DEMATÓFITOS
- PSEUDOMONAS
- HÉRPE SIMPLES
- CANDIDA
- PROTEUS MIRABILIS
- CORINBACTÉRIA
- SÍFILIS SECUNDÁRIA
- LEPRA
- HÉRPES-ZOSTER
- VERRUGA
Formas adquiridas
Onicólise ocupacional
A onicólise ocupacional mais comum surge no ambiente domestico. Sua ocorrência freqüentemente esta associada à dematite irritiativa devido ao contato repetitivo com a água e detergente. Faxina profissional ou outros trabalhos onde haja exposição à umidade têm as mesmas complicações. Alergias ocupacionais especificas podem ser responsáveis por dermatite de contato não esclarecida no hiponíquio e no leito ungueal. Este caso tem sido relatado com o uso de Dowicil 200, um preservante de um creme de barbear que liberava formaldeído.
A onicólise ocupacional geralmente erode a margem distal do leito ungueal. O quadro pode ser gradualmente alterado por candidiase secundaria, onde a separação do leito ungueal pode proseguir por baixo das bordas ungueais laterais.
Onicólise infeciosa
Onicólise infecciosa (quadro 3.6) pode ser superimposta em desordens estabelecidas da unidade ungueal que fornecem um ambiente condutivo. Cândida e papilona vírus humano são comuns em pessoas que manuseiam alimentos, particularmente em açougueiros. Antes da ênfase no combate ao HIV e à hepatite B, os dentistas usavam menos comumente as luvas de borracha e eram vulneráveis à paroníquia por herpes simples, que pode causar onicólise.
Onicólise nos pés
A onicólise geralmente é secundaria à infecção fúngica por fungos dermatófitos, levedura ( Cândida parapsilosis ), fungos não-dermatófitos(por exemplo, Scopulariopsis brevicalius ou Hendersonula toruloidea) ou bactéria ( Corynebacterium ). A onicólise nos hálux pode ocorrer na ausência de uma infecção fúngica, e a presença de culturas fúngicas positivas pode não esclarecer se os microorganosmos são patogênicos ou saprófitos. Nessa situação, a histologia da placa ungueal pode ajudar a confirmar a invasão da substancia ungueal. O exame do tipo de sapato usado pelo paciente pode levar a conclusão da existência da má distribuição do peso, produzindo uma marcha desnivelada e traumas em certos pontos do pé.
No polegar, trauma agudo como causa da onicólise é usualmente manifesto com ou sem hematoma. Anomalias estruturais dos pés podem mascarar o significado do trauma. Dedos dos pés sobrepostos , calos acentuados ou variações no fundo dos pés são indicadores úteis.
Onicólise associada a dermatoses
A psoríase é a dermatose que mais comunente causa onicólise.
ONICÓLISE ASSOCIADAS A DERMATOSES
- PSORIASE E SÍNDROME DE REITER
- ALOPECIA AREATA, LÍQUEN PLANO, LÍQUEN ESTRIADO
- DERMATITE ATÓPICA, DERMATITE DE CONTATO
- RETICULÓIDE ACTÍNICO
- RETÍCULO-HISTIOCITOSE MULTICÊNTRICA
- HISTIOCITOSE DAS CÉLULAS DA LANGERHANS
- DOENÇA IMUNOBOLHOSA, FOTO-ONICÓLISE
- TUMORES DO LEITO UNGUEAL
ONICOGRIFOSE
- Paroníquia - Onicoatrofia
- Onicocriptose - Onicólise
- Onicorrexe
Onicogrifose:
- Nesta patologia as unhas se mostram em forma de garra, mais duras, escuras e grossas, e geralmente tem um crescimento acelerado.
- Esta afecção ocorre mais freqüentemente no hálux ou nas unhas das mãos.
- É causada por: malformação congênita, traumatismos repetidos nas unhas, paroníquia crônica, tinha de unha, falta de higiene, entre outros.
- Pode também aparecer em pessoas que sofrem de gota, esclerodermia ou sífilis tardia.
- O tratamento consiste na identificação e eliminação das causas, e quando a afecção já está instalada definitivamente, deve-se cortar adequadamente a unha afetada, lixá-la para que fique com aspécto estético e funcional adequado.
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Na onicogrifose, as unhas apresentam-se em forma de garra, mais duras, mais escuras e grossas, e geralmente crescem muito rápido. A afecção ocorre com mais freqüência no hálux ou nas unhas das mãos.
Há varias causas: mal formação congênita, traumatismos repetidos na unha, falta de higiene etc. A afecção pode atingir também pessoas que sofrem de gota, esclerodermia ou síflis tardia.
O tratamento consiste em identificar e eliminar as causas, e, quando a afecção esta instalada definitivamente, deve-se cortar adequadamente a unha afetada, lixando-a para que fique co aspecto estético e funcional adequado
- Paroníquia - Onicoatrofia
- Onicocriptose - Onicólise
- Onicorrexe
Onicorrexe:
- Patologia onde se observa o adelgamento da lâmina ungueal, que facilita a quebra da mesma, podendo ocasionar o canelamento e fissuras na unha.
- É causada mais freqüentemente pelo uso de sabões, detergentes, acetona, esmalte, lixas de unha utilizada sobre a lâmina para dar aspecto uniforme, entre outros.
- Menos freqüentemente está associada a problemas internos como anemia, alterações da gld tireóide ou problemas circulatórios.
- O tratamento se faz com a remoção da causa desencadeante.
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Em breve imagens.
Nessa afecção, a lamina ungueal fica delgada, quebra com facilidade e pode apresentar-se canelada e com fissuras. As causas mais freqüentes estão ligadas ao uso de sabões, detergentes, acetonas, esmalte, lixas de unhas utilizadas sobre a lamina ungueal para dar aspecto uniforme etc. Algumas vezes associa-se a problemas internos , como anemia, alterações da glândula tireóide ou problemas circulatórios. O tratamento consiste na remoção da causa de-sencadeante.
Paroníquia
- Paroníquia - Onicoatrofia
- Onicocriptose - Onicólise
- Onicorrexe
Paroníquia:
- Infecção caracterizada por eritema e edema das pregas periungueais e supraungueais;
- Causa dor com intensidade variada dependendo do grau a infecção (aguda, subaguda ou crônica);
- Provocada por traumatismos locais com descolamento das pregas ungueais, umidade, retirada do eponíquio (cutícula), acometendo comum e mulheres que realizam tarefas domésticas;
- Com o tempo ocorre deformação ungueal devido ao comprometimento da matriz;
- É causada principalmente por bactérias piogênicas, podendo também ser causada pela Candida albicans , que ocasiona uma patologia com caráter menos agudo;
- O tratamento é realizado com soluções anti-sépticas, pomadas e antibióticos locais e sistêmicos, antimicóticos, antitoxinas e radioterapia dependendo do grau da imfecção.
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Traduz por eritema e edema da prega supraungueal e/ou das pregas preiungueais, acompanhados de dor mais ou menos intensa, dependendo do estagio da infecção (aguda, subaguda ou crônica). A compressão ou espontaneamente elimina-se pequena quantidade de pus.
Não tratada, a paroníquia torna-se crônica e persiste por meses ou anos, agravando-se ou propagando-se a outros dedos, pelo trabalho de cozinha ou lavagem de roupa. Inicia-se com um traumatismo, com o tempo, ocorre deformação ungueal pelo comprometimento da matriz.
A paroníquia causada pela Cândida albicans se distingue da piogênica pelo caráter menos agudo.
O tratamento é feito com soluções anti-sépticas e, em seguida, com antimicótico, antibióticos, antitoxinas e radioterapia, dependendo do grau de infecção.
Doenças das unhas
- Paroníquia - Onicoatrofia
- Onicocriptose - Onicólise
- Onicorrexe
Onicomicose:
- Micoses que afetam as unhas e a pele da região ao redor;
- Provocadas geral e por fungos dermatófitos ou leveduras;
- Patologias superficiais, atingindo tanto a lâmina ungueal qto o leito ungueal;
- As manifestações clínicas variam do escurecimento das unhas a sua espessão, podendo até mesmo provocar a destruição da lâmina ungueal, quando a doença atinge a matriz ungueal;
- Patologia freqüente em mulheres;
- Processo de desenvolvimento lento;
- Por ser uma micose ungueal tende a apresentar resistência ao tratamento;
- Tratamento realizado com a administração de uma combinação de medicamentos antimicóticos sistêmicos e de uso local. E também se baseia na identificação e eliminação dos fatores que favoreceram a instalação da patologia.
Infecções fúngicas da placa ungueal podem ser subungueais ou superficiais, difusas ou parciais, primarias ou secundarias. Unhas com distrofia primaria podem estar associadas a infecções fúngicas. Uma distrofia secundaria precisa ser investigada se a terapia com antifúngico apropriado for suficiente. Da mesma forma, unhas com uma reconhecida distrofia primaria deve sempre se investigada quanto uma possível micose, visto que o tratamento de colonização fúngica coincidente pode produzir uma melhora clínica. Uma apreciação cuidadosa de todas as distrofias é importante para que o paciente possa se beneficiar de terapia antimicrobiana quando a infecção apresentar o principal elemento reversível da doença.
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Onicomicose subungueal distal e lateral
Na onicomicose distal e lateral, os fungos invadem a porção inferior da placa ungueal, na camada córnea do hiponíquio e no leito ungueal. Na onicólise primária os fungos podem colonizar a placa ungueal destacada. Esta condição pode ser vista nos dedos das mãos ou no hálux, ao qual se sobrepõe o segundo dedo. Na onicólise secundaria a infecção fúngica produz hiperqueratoze subungual, compondo o quadro de onicólise. Há uma variedade de micróbios que produzem uma coloração: amarela, marrom, negra ou verde. Os fungos patogênicos mais comuns são T. rubrum e T. mentagrophytes var. interdigitale. Epidermophyton floccodum é ocasionalmente isolado, da mesma forma que leveaduras, como Cândida albicans e Cândida parapsilosis (pés), ou bolores não-dermatofíticos como o Scopulariopsis brevicaulis.
Onicomicose superficial
A onicomicose branca superficial normalmente afeta apenas os pés. Esta doença produz um quadro clínico de “ilhas" brancas com bordas distintas. Esses pequenos focos opacos coalescem gradualmente, tornando toda a superfície da unha. A placa ungueal se torna enrugada e quebradiça. Ela se fragmenta facilmente se raspada com uma cureta pontiaguda. Lesões antigas podem ganhar cor amarela. Dermatófitos podem ser a causa de 90% dos casos, mais comunente T. interdigitale. Outros dermatóficos incluem microsporum persicolor. Acremonium roseogriseum, Aspergillus terreus e fusarium oxyporum são possíveis bolore. C. albicans pode produzir onicomicose branca superficial ( especialmente ) (em imunodeficiência), mas histologicamente pode haver um envolvimento mais profundo.
A infecção superficial da placa ungueal por Scytalidium dimidiatum foi reconhecida como a causadora da coloração negra.
Onicomicose subungueal proximal
Existem duas variedades distintas de onicomicose subungueal proximal.
Onicomicose branca subungueal proximal
A invasão fúngica se abaixo da borda ungueal proximal, penetrando na camada ventral da parte proximal da placa ungueal. Manchas brancas emergem da porção interna da borda ungueal, podendo se espalhar. Os dermatófitos são responsáveis somente por esse padrão de invasão. Os patogenos mais comuns são T. rubrum (mais raramente T. megninii, Fuasium spp e E. floccosum). Esse padrão tem sido relatado em associação à infecção pode envolver vários dedos e se espalhar rapidamente em cada um deles, afetando toda unidade ungueal.
Onicomicose secundaria à paroníquia
A onicomicose subungueal à paroníquia crônica ocrremais comunente em mulheres do que em homens. Este fato pode ser um problema ocupacional, atribuível ao manuseio de água e ao preparo de alimentos. A paroníquia inicial resulta de uma infecção mista de Cândida e organismos intestinais. O trauma ou a perda da unha pode causar inflamação das bordas ungueais, mas raramente é responsável pela paroníquia crônica. Após vários meses ou anos, as bordas ungueais se assemelham a coxins semicirculares em torno da base da unha. Se não for aplicado o tratamento adequado, pode-se observar mudanças progressivas no tamanho, forma e cor das unhas. A superfície da placa ungueal freqüentemente desenvolve sulcos transversais e cristais em pequenos intervalos. O restante da placa ungueal é normal ou rugosa, dependendo do estagio da doença e de sua severidade.
O desenvolvimento da paroníquia é favorecido por mãos frias, agravados por manicures e perpetuada por candidíase vaginal. O diabetes mellitus, a esclerose sistêmica ou outras doenças microvasculares podem ser fatores predisponente. Independente de onde quer que se deflagre a infecção, acredita-se que os dois maiores reservatórios de leveaduras sejam a boca e o intestino. O diagnóstico diferencial entre paroníquia bacteriana e aquela provocada por Cândida pode ser difícil caso não haja envolvimento mucocutâneo associado. O tratamento da paroníquia crônica objetiva curar a infecção bacteriana e reverter o quadro de mudanças nos tecidos macios. A onicomicose que surge como um fenômeno secundário persistira, a menos que seja aplicada terapia antifúngica.
Onicomicose distrófica total
A onicodistrofia difusa pode resultar do desenvolvimento de qualquer uma das formas de infecção previamente mencionadas ou pode se desenvolver na forma primaria. A placa ungueal se torna frágil como madeira podre e se esfarela. Posteriormente este quadro sede lugar a um leito ungueal queratinoso que usualmente retém fragmentos da placa ungueal.
A forma primaria da doença ocorre em pacientes com candidíase muccocutânea. A placa ungueal é hiperqueratinosa, amarela ou marrom, mas não é quebradiça. Ela exibe estrias longitudionais esbranquiçadas. Ocorre uma reação inflamatória dérmica acentuada, com espessamento da borda ungueal proximal, do leito ungueal e do hiponíquio, associada a invasão por candidíase da matriz ungueal e da borda posterior. Isto resulta na formação de pseudobastões.
quarta-feira, 14 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
Os seus pés.
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Marcha e Postura
Introdução à análise computadorizada da Marcha Autor: Chris Kirtley, Ph.D Resumo: Tipos de sistemas de medição. Interpretação de 5 anormalidades comuns.
Animações da Marcha Humana Autor: Christopher Vaughan, Cape Town (Gait CD) Resumo: Animações a serem executadas com o quicktime ou outro programa de vídeo.
Ação muscular durante a marcha |
Força reação do solo durante a marcha e deslocamentos articulares |
Animações da locomoção humana Autor: Charl Lucassen, Holanda Resumo: Animações de homens e animais se locomovendo feitas através das cronofotografias feitas por Muybridge. Pode-se navegar por outras páginas relacionadas ao mesmo site e encontrar informações preciosas também sobre outra personalidade importante na história da Biomecânica: Etienne-Jules Marey.
Análise da Biomecânica Clínica da Marcha Autores: Dr. Chris Kirtley Resumo: Site contém casos clínicos relacionados a marcha, apresenta tópicos de auxílio ao ensino, tópico explicativos sobre Análise Clínica da Marcha, histórico sobre o estudo da locomoção e links.
Distúrbios da Marcha Autores: Molson Medical Informatic Projects - McGill University Resumo: Site contém conceitos sobre marcha e algumas patologias que se apresenta alterada como Hemiplegia, Parkinson. Possui vídeos e questionários, fornecendo assim ferramentas para promover o aprendizado em transtornos da marcha.
Animações da marcha e corrida em uma marionete cujos parâmetros o aluno pode manipular Autor: Vector Lounge - Singapura Resumo: Animação em Flash sobre Cinemática Inversa e Direta. O usuário manipula os movimentos de um esqueleto humano (como uma marionete), movimentando seus pontos articulares. As limitações determinadas pela hierarquização e linkagem da cinemática inversa e direta buscam representar estes movimentos como ocorrem no mundo físico, simulando eventos como limitações das articulações, inércia e gravidade.
Vetor Força reação do solo e centro de massa Autor: Clinical Gait Analysis Group Resumo: O grupo de análise clínica da marcha discute o sobre o COP durante a postura estática e sobre o controle da postura.
Biomecânica da Marcha Autor: Dr. Stephen M. Pribut, DPM - Especializado em Medicina Esportiva Podiátrica, Biomecânica e cirurgia do pé. Washington, EUA. Resumo: Descreve a anatomia do pé, as fases da marcha e sua biomecânica.
Fases da Marcha Força de reação do solo sobre o pé
Métodos de Avaliação Funcional
Avaliação da Postura Autor: Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João. Resumo: Versão PDF do material didático utilizado pelos alunos do curso de Fisioterapia da Universidade de São Paulo.
DESVIOS POSTURAIS
Segundo estudo, gargalhar é poderoso analgésico e alivia a dor em até 10%
Para alcançar os sonhos, é preciso vontade. Se comprometa com seu objetivo
Para alcançar os sonhos, é preciso vontade. Se comprometa com seu objetivo
Você já quis muito alguma coisa, mas desistiu porque não tinha dinheiro suficiente? Para atingir um sonho é preciso vontade, mas nem sempre o caminho é fácil para alcançá-lo. Portanto, se você realmente desejar aquilo, se comprometa a conseguir. E lembre-se que são as metas que fazem você se motivar e se concentrar nas tarefas para que seus objetivos sejam alcançados. Pessoal, social, profissional ou financeira... É fundamental sonhar, não importa de qual aspecto da sua vida é sua meta. É isso que faz com que você vá para frente e viva realmente. Fazer uma viagem, comprar uma casa ou um carro, montar o seu negócio, fazer um curso no exterior, organizar uma grande festa podem custar caro, mas com planejamento todo sonho pode tornar-se realidade. Para isso, comece sempre detalhando o que você quer e quanto custa. Assim, você consegue saber onde pode cortar despesas e quanto tempo vai demorar. Pequenos gastos também são responsáveis por impedir a concretização dos seus objetivos. Um dinheirinho aqui, outro ali. Isso pode atrapalhar muito o seu controle. Econômica desde menina A administradora Maria Lucia Lacerda, de São Paulo, conta que sempre economizou para conseguir tudo, desde criança. "A minha primeira grande conquista foi um 'mega' rádio. Eu devia ter uns 12 anos. Fiz uma pesquisa de preço nas lojas dos modelos mais interessantes. Encontrei um tocador de CD, que tinha uma disqueteira para sete discos, controle remoto e despertador. Um verdadeiro sonho de consumo." Depois de meses economizando, conseguiu comprar o aparelho. "Juntei o dinheiro do lanche, do sorvete e dos presentes de aniversário dos meus avós. Na época, também tinha uma 'fábrica' de bloquinhos de papel com uma amiga, que também era uma fonte de renda." Com 24 anos, Maria Lucia resolveu fazer um intercâmbio para Paris. Na época, trabalhava na sua faculdade há mais de três anos. "Fui fazendo uma provisão mensal, guardei meu 13º e o que sobrava das férias, mas sem deixar de me divertir. Só evitava gastos 'bobos', como restaurantes e saídas muito caras." Além disso, conseguiu fazer um acordo com seu chefe para que ele a mandasse embora e, assim, recebesse o Fundo de Garantia. "Com esse dinheiro, mais o trabalho que eu consegui lá, paguei a viagem e os custos mensais, como aluguel, alimentação e passeios, sem precisar de ajuda." Maria Lucia afirma que sempre dá para encontrar uma alternativa para controlar os gastos. "Em vez de sair, convido meus amigos para jantar em casa. Isso ainda faz com que eu arrume tudo para recebê-los. Cozinhamos juntos e cada um faz uma especialidade. É muito gostoso." Segundo ela, para alcançar os sonhos, todas as economias são importantes. "Por exemplo, quando eu gosto de alguma coisa, sempre olho e penso muito bem. Se o item não me sai da cabeça, eu compro. Mas, na maioria das vezes, eu logo esqueço." Além disso, é fundamental analisar as contas de vez em quando. "Faço uma planilha com tudo que entra e o que sai para nunca ficar no negativo e ver onde é possível economizar mais um pouco. Por exemplo, eu e meu marido passamos nosso celular de pós-pago para pré-pago. Deu uma economia de quase R$ 300 por mês, o que por ano são R$ 3.600." Fazer compras de supermercado uma vez por mês em um lugar mais barato também ajuda, afirma Malu. "O planejamento é tudo. E vale muito a pena, sempre." Montar seu próprio negócio A diretora de uma escola de educação internacional Lara Crivelaro, de Campinas (SP), sempre quis ser dona do seu próprio negócio, mas a vida a levou para o lado acadêmico. "Fiz sociologia, mestrado e doutorado. Virei professora universitária, coordenadora de graduação, diretora e até reitora de universidade. Sempre trabalhando para os outros. Me sentia como se estivesse 'colocando azeite na empada dos outros' e nunca imaginava que isso poderia mudar." Certa ocasião, por conta de inúmeros contatos acadêmicos internacionais que desenvolveu, Lara combinou com um amigo espanhol de levar alunos que cursavam MBA na universidade em que ela trabalhava para um seminário na Espanha. "Deu supercerto e, no ano seguinte, fiz a mesma coisa para um curso em Portugal. Percebi que poderia abrir meu próprio negócio." Com o dinheiro desses primeiros projetos, Lara conseguiu iniciar a empresa com uma sócia, que vive nos Estados Unidos. "Começamos operando em casa para poder investir aquele dinheiro em material de publicidade e outras coisas importantes." Como Lara estava sozinha aqui no Brasil, precisou fazer a venda, a divulgação, a promoção e o fechamento de contrato com as universidades brasileiras. "Exigia muito esforço e tempo. Por isso, acabei me demitindo, pois ficou impraticável manter os dois empregos." Com isso, Lara fez um rearranjo doméstico, deixou de viajar nas férias, ir a restaurantes e cinemas. Mas, segundo ela, tudo valeu a pena. "Contei com o apoio dos meus filhos e apertamos algumas despesas." Para ela, realizar um sonho é sempre um grande privilégio. "Me sinto completa e feliz." E você, tem algum sonho? Planeje seus objetivos e mãos à obra. Compartilhe suas descobertas com os amigos e incentive-os a fazer o mesmo. Sonhar junto faz com que o momento se torne ainda mais inesquecível. Que tal marcar um jantarzinho em casa em vez de ir a um restaurante? Além de mais barato, pode ser bem divertido. Acredite, com organização e disciplina é possível alcançar tudo o que vocês quiserem. O importante não é economizar muito, mas economizar sempre.
A HISTÓRIA DA PODOLOGIA
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Manole, 2002. 496 p.
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Balneário Camboriú, 2007. Disponível em:
- Uma viagem do mundo das ler/dort | ||
Por Célia Wada e Osny Telles LER/DORT - A EPIDEMIA DA VIRADA DO SÉCULO
HISTÓRICO:
Trata-se de uma patologia que acomete as pessoas há muitos séculos.
Sinais de osteofitose marginal em ossos de punhos e joelhos foram
identificados em múmias de populações pré-hispânicas, que permaneciam de joelhos por tempo prolongado, executando movimentos de flexão e extensão dos membros superiores na atividade de moer grãos.
Em 1700, Bernardo Ramazzini, médico, hoje considerado o PAI da Medicina Ocupacional descreveu afecções músculo-esqueléticas entre os notários, escribas e secretários de príncipes, acreditava ele, ser pelo uso excessivo das mãos no trabalho de escrever e relacionou, ainda, a vida sedentária, movimento contínuo e repetitivo das mãos e atenção mental para não manchar os livros .
Essa patologia que mais tarde foi chamada de “câimbra do escrivão” ou “paralisia do escrivão”, segundo Ramazzini, era secundária a três fatores básicos que, em seu conjunto, influenciavam de maneira determinante o seu aparecimento. Eram eles: (da mesma forma que são hoje)
Sedentarismo;
Uso contínuo e repetitivo da mão em um mesmo movimento;
Grande atenção mental para não borrar a escrita.
Essa doença se caracterizava por uma sensação de parestesia dos membros superiores acompanhada por sensação de peso e fadiga nos braços, podendo, ainda, estar associada a dores cervicais e/ou lombares.
A partir deste instante, estava descrita uma nova doença, que mais tarde, por possuir sintomas comuns, foi também descrita em inúmeras outras atividades.
No ano de 1833 uma descrição de grande número de casos de trabalhadores acometidos por sintomas semelhantes aos já descritos por Ramazzini ocorreu na Inglaterra, nos anotadores do serviço britânico, sendo tal fato atribuído ao uso de uma pena de aço mais pesada.
O primeiro evento de que se tem notícia de uma atividade ser considerada como causadora de uma doença profissional devido a movimentos rápidos e repetitivos data de 1908 quando, na Inglaterra, o serviço de saúde Britânico atribuiu aos telegrafistas uma nova doença denominada de “câimbra do telegrafista”, que tinha como sintoma principal a fraqueza muscular.
Surgia, a partir deste momento, uma relação entre doença – lesão – incapacidade, sendo esta considerada pela Corte Britânica como passível de indenização.
A criação e reconhecimento do conceito de doença indenizável em meados dos anos 70/80, fez com que verdadeiras epidemias destas doenças começassem a ser descritas em todo o mundo, estando as mesmas, sempre associadas a distúrbios emocionais e insatisfação pessoal ao trabalho ou no trabalho.
Problemas de ordem emocional, associados a esta nova doença epidêmica e indenizável foram analisados pelo neurologista inglês William Gowers, que considerou estas manifestações clinicas não simplesmente como um problema ligado ao tipo de trabalho, mas sim, uma verdadeira neurose ocupacional.
Em sua análise, William Gowers descreveu que, mais do que uma simples doença, apresentavam, seus pacientes, insatisfação com o trabalho, ansiedade, problemas familiares, instabilidade emocional, revolta e dificuldade de diferenciar o que verdadeiramente sentiam, daquilo que era irreal.
Até os dias de hoje, inúmeras alterações ósteo-músculo-tendíneas são descritas como doenças secundárias a Lesões por Esforços Repetitivos (LER), sendo do conhecimento de todos, o grande número de casos de: Tendinites, Tenossinovites, Peritendinites, Capsulites, Bursites entre outros, diagnosticados como de ordem profissional. Os quadros compressivos de grupos musculares só foram enquadrados no rol das doenças descritas como LER, anos mais tarde.
Verdadeiras epidemias de doenças diagnosticadas como LER ocorreram no Japão (anos 60 a 80) e na Austrália (anos 80) onde, segundo artigo publicado no – J. Rheumatology 16 (suppl. 19): 169-174:1989 com o título Medicolegal Aspects of Fibrositis Syndrome, Littlejohn, GO, analisa os fatores determinantes no aparecimento deste grande número de casos.
Atribui ele que o grande aumento no diagnóstico desta doença ocorreu pela influência dos sindicatos, publicidade, facilidade na simulação dos sintomas e o oportunismo, associado ainda à deficiência e desconhecimento na abordagem diagnóstica da doença, e a possibilidade de um sistema de compensação financeira permissivo.
No Brasil, a partir da metade dos anos 80, os números de casos de LER têm crescido de maneira assustadora, de tal forma que o INSS em sua publicação – Doenças Relacionadas ao Trabalho – Manual de Procedimento para os Serviços de Saúde, em seu capítulo 18 página 426, descreve:
“No Brasil, o aumento da incidência de LER/DORT pode ser observado nas estatísticas do INSS de concessão de benefícios por doenças profissionais. Segundo os dados disponíveis, estes benefícios respondem por 80% dos diagnósticos que resultaram em concessão de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez pela previdência social em 1998. O mesmo fenômeno pode ser observado na casuística atendida nos CEREST (Centro de Referência em Saúde do Trabalhador), na rede pública de serviços de Saúde (Núcleo de Referência em Doenças Ocupacionais da Previdência Social- Nusat, 1998)”.
Abordar casos de LER, hoje internacionalmente e em todas as línguas mais conhecidas de DORT, Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho, ainda é um problema de saúde de difícil solução. O número insuficiente de médicos e equipes multidisciplinares bem preparados e com formação holística (Medicina do Trabalho + Doenças Músculo Esqueléticas + Psicofisiologia, etc) faz com que diagnósticos sejam formulados erradamente, propiciando que trabalhadores afastados por doença não profissional ou mesmo indivíduos simuladores, passem a gozar de privilégios frente a trabalhadores honestos e normais, causando uma desmotivação ao trabalho e estímulo a novos afastamentos.
SINTOMAS:
Fadiga muscular: sensação de peso e cansaço no membro afetado;
Alodínea (dor como resposta a estímulos não nocivos, que em princípio não deveriam gerar nenhum incômodo) de qualquer grupamento muscular;
Dores, formigamentos, fisgadas;
Câimbras; choques;
Inchaço;
Falta de firmeza nas mãos;
Avermelhamento da pele, Calor localizado;
Repitações (rangidos);
Dormência;
Perda de força muscular e dos reflexos;
Cisto;
Dificuldade para dormir;
Tendinite e tenossinovite dos músculos do antebraço;
Miosite/Fasciíte dos músculos lumbricais;
Tendinite do músculo bíceps;
Tendinite do supra-espinhoso;
Inflamação do pronador redondo;
Cisto gangliônico no punho;
Estresse.
Obs.: O estresse é um mecanismo normal do organismo que culmina com a secreção aumentada de alguns hormônios das glândulas supra-renais.
Este mecanismo, necessário e benéfico para o organismo, faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou produtoras de tensão, colocando-o em prontidão de defesa maior para se proteger.
O estresse se torna prejudicial quando se transforma em um processo crônico, por tempo longo e sempre se repetindo. É aquele indivíduo que passa por diversas situações estressoras, freqüentemente no dia-a-dia, no trânsito, nas ruas, na profissão e em outras situações, conduzindo a manifestações doentias.
Essas manifestações se exteriorizam através de alterações orgânicas e nas perturbações psicossomáticas.
No ambiente de trabalho, algumas condições podem representar
sobrecargas causadoras do estresse: as exigências e a vigilância no trabalho, a responsabilidade sobre os outros, o ambiente físico, a segurança do emprego, entre outros.
DIAGNÓSTICO:
O diagnóstico deve ser físico e, fundamentalmente emocional com análise de base, ou seja, análise do Laudo Ambiental (qualquer que seja o ambiente a ser estudado).
Por meio de exame clínico há uma anamnese bastante direcionada.
Os exames complementares normalmente não auxiliam de forma significativa o diagnóstico.
A própria Norma Técnica do INSS a respeito das LER/DORT alerta para a ineficácia desses exames.
A ultrassonografia, quando realizada em equipamentos acima de 10 Megahertz, tem auxiliado no diagnóstico de alguns casos.
Outros aparelhos podem auxiliar o trabalho do médico, como a radiografia, a ressonância magnética, a cintilografia óssea, a tomografia computadorizada e a eletroneuromiografia.
Hoje, a psicofisiologia também auxilia na análise e reabilitação de processos iniciais de LER / DORT
A psicofisiologia estuda a base fisiológica das funções motoras especialmente no que se refere aos reflexos, à postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e ao mecanismo de execução dos movimentos
A ciência, e particularmente a Ciência Cognitiva, reconhece que o cérebro e todas as suas estruturas são a base de todo processamento de sensações, cognições, sentimentos e movimentos.
Os mecanismos são intrinsecamente ligados e, apenas a análise multidisciplinar completa pode realmente detectar e auxiliar em determinados casos. Análises ligadas ao estudo do stress (físico, emocional).
A publicação de Rapports du Physique et du Moral de l´Homme (1796 - 1802; Relações entre o físico e a moral do homem), obra de Georges Cabanis, precursor da psicofisiologia que viveu na segunda metade do século XVIII, preconiza o marco inicial da psicofisiologia. Essa disciplina progrediu lentamente até que, em 1929, o cientista alemão Hans Berger inventou a eletroencefalografia, técnica que permite registrar e interpretar as variações elétricas com sede no cérebro, cujos resultados são de utilidade para a medicina e para a cirurgia.
A análise de um Laudo Ambiental elaborado de forma correta por uma equipe multidisciplinar e que utilize também de estudos psicofisiológicos pode, de forma surpreendente, detectar “RISCOS” jamais imagináveis em uma análise cartesiana pessoal.
COMO SE ADQUIRE A LER (ou DORT):
Como a própria designação já diz, as Lesões são causadas pela prática de Esforços Repetitivos, porém, não apenas a repetição dos esforços físicos, mas, principalmente a repetição, tipo e intensidade do estímulo que a vir a provocar uma LER, sem contar a associação psicofisiológica.
-Trabalhos ou funções que exijam movimentos repetitivos.
-Falta de período de descanso durante a jornada de trabalho.
-Mobiliário e equipamento inadequado.
-Repetitividade, excesso de movimentos, falta de flexibilidade de tempo e ritmo,
-Exigência de produtividade,
-ffalta de canais de diálogo entre trabalhadores e empresa,
-Pressão das chefias para manter a produtividade,
-Ambiente inadequado,
-e mais uma série de fatores que devem ser analisados de forma holística pontual.
Hoje se sabe que a má postura, seja na posição sentada ou de pé, principalmente sem descansos programados, pode ser considerada como o fator principal que pode vir a deslanchar uma LER.
CARACTERÍSTICAS DAS LER/DORT:
Nem toda dor corresponde à lesão.
Sua fisiopatologia é relativamente bem conhecida e bem demonstrada.
Ocasiona dor muito forte e costumam vir associadas, uni ou bilaterais.
Inexistência de doença subjacente.
Tratamento geralmente eficaz principalmente nas fases iniciais.
Caráter cumulativo.
Tendência ao agravamento com as recidivas e, muitas vezes. Irreversíveis.
COMO SE PREVENIR OU EVITAR A LER/DORT:
EM PRIMEIRO LUGAR – A CONSCIENTIZAÇÃO
Sim!
Para se evitar a LER/DORT o primeiro passo é a conscientização.
Em qualquer lugar onde estiver é preciso lembrar: minha postura é minha “estrutura”.
Nas pequenas ações, as grandes reações. Nos pequenos descuidos, os grandes prejuízos e com a coluna ou com nossos músculos e esqueleto, pode ser um prejuízo quase que irrecuperável.
Estas doenças são previsíveis e como são consideradas uma doença do trabalho, uma lesão ocupacional, a maior parte da prevenção é feita apenas no local do trabalho esquecendo-se que é FORA do trabalho, principalmente quem mora longe e toma muitas conduções, trabalha ou estuda FORA do trabalho, pode adquirir grandes riscos às LER. Assim a prevenção deve ser para todas as atividades, inclusive de lazer.
No trabalho
A adequação ao posto de trabalho é fundamental adaptando o posto às características biológicas, psicológicas e físicas dos trabalhadores.
A análise ergonômica do seu posto de trabalho é o determinante básico do seu desempenho, sua produtividade, sua saúde, sua qualidade de vida e a qualidade de vida da sua velhice. Isso é muito importante lembrar.
-As pausas são importantes no trabalho, conforme prevê a NR-17, dentro e FORA do trabalho.
-Desenvolver o PCMSO - Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional previsto pela Norma Regulamentadora número 07 do Ministério do Trabalho.
-Alertar os trabalhadores quanto aos sintomas, incentivando-os a prestar atenção em suas limitações, orientando-os a buscar auxílio médico imediato.
-Propiciar aos médicos que atendem aos trabalhadores um diálogo com a empresa, com o intuito de sugerir mudanças nas características do posto de trabalho, conforme determinam as Normas Técnicas do Ministério do Trabalho.
-Ter atitude de amparo ao trabalhador com LER/DORT, tanto em relação ao tratamento como à reabilitação.
-Ter uma política de prevenção, para que se evite o adoecimento de mais trabalhadores, conforme a NR-07.
-Suprimir as horas extraordinárias.
-Dar todo o suporte para o trabalho das CIPAs, inclusive em sua tarefa legal de analisar as causas de acidente do trabalho.
-Fazer uma análise multidisciplinar do laudo ambeintal
-"ENXERGAR" O PROFISSIONAL
É necessário intervir desde os primeiros estágios de desenvolvimento do quadro clínico, não esperar a instalação e o desenvolvimento de incapacidades permanentes.
Um dos indicadores da existência de problemas em postos de trabalho são as queixas de dor e formigamento, adormecimento, sentidas pelos trabalhadores.
Toda empresa deveria incluir no serviço de saúde e segurança um programa de vigilância de LER/DORT.
Nas pequenas ou médias empresas - como na maioria de nossas categorias - em que não se dispõe de pessoal especializado, podem-se formar pequenos grupos de pessoas interessadas no assunto, contratando-se depois assessores.
Esses grupos seriam formados por profissionais ligados à saúde, segurança, relações humanas e os trabalhadores envolvidos no sistema.
Aprenderiam a detectar os fatores de risco e realizar projetos de melhoria dos postos de trabalho.
A prevenção de LER/DORT deve pressupor mudanças que atingem o modo de se trabalhar, as relações entre colegas, as relações com a chefia, a organização do trabalho.
Assim, prevenção de LER/DORT não é sinônimo de mera troca de mobiliário.
Em casa, no lazer, na escola e em qualquer lugar:
Evitar esfregar roupas repetidamente;
Evitar torcer roupas pelo método comum utilize as palmas das mãos ou o cano da torneira, rodando as pontas das roupas;
Evitar segurar as panelas pelo cabo dê preferência às panelas de alça dupla e segure-as com a ajuda da outra mão;
Procurar não lavar vasilhas e esfregar o chão;
Evitar lustrar móveis, portas;
Utilizar uma escada segura para limpar locais mais altos, evitando forçar os braços;
Colocar os vasilhames em locais de fácil acesso; próximo ao corpo, evitar os locais muito baixo, abaixo de 60 cm do chão e acima dos ombros.
Usar sempre uma escada ao retirar ou colocar um objeto que sem ela, estaria acima dos seus ombros;
Procurar manter o seu corpo na vertical quando estiver lavando vasilhas ou roupas para não prejudicar sua coluna;
Evitar agachar-se muitas vezes ao dia;
Ao limpar o chão, dê preferência a espanador ou vassoura de cabos mais longos, se possível, usar os MOPs;
Evitar carregar peso como bolsas muito pesadas ou sacolas de compras, utilizar, para isso um carinho;
Evitar segurar na alça superior dos ônibus;
Evitar fazer tricô, crochê e bordados.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA:
ESTÁGIO I: Sensação de peso ou desconforto nos membros, dor localizada que piora com o movimento.
ESTÁGIO II: Dor tolerável, formigamento, piora com a jornada de trabalho, diminuição da produtividade, prognóstico favorável
ESTAGIO III: Dor persistente, formigamento, diminuição de força muscular, perda do controle dos movimentos, queda acentuada da produtividade, prognóstico reservado.
ESTÁGIO IV: Dor forte contínua irradiada para o membro afetado, diminuição de força, diminuição de sensibilidade, incapacidade para executar tarefas no trabalho ou doméstico, deformidades, atrofias, prognóstico sombrio
ESTÁGIO V: Aumento da dor, perda de movimentos, perda total de força, atrofia irreversível, estágio incapacitante.
FINALIZANDO
Os números não são precisos na maioria dos países, mas a prevalência de casos é cada vez maior, contrariando uma expectativa da década de 80, quando se pensou que o trabalho repetitivo e suas repercussões na saúde diminuiriam com o avanço da tecnologia.
Muitos países viveram situações semelhantes a esta vivida pelo Brasil nestes últimos anos, como por exemplo, o Japão na década de 70, países escandinavos e Austrália, na década de 80.
Nos Estados Unidos, por exemplo, há um aumento extremamente
significativo das LER/DORT. Nos EUA, em 1981, foram constatadas 22.600 freqüências da LER, que significava, na época, 18% entre as doenças ocupacionais. Em 1994 foram registradas 332.000 freqüências, o equivalente a 65% das doenças ocupacionais.
No Brasil, é a segunda causa de afastamento do trabalho.
Somente nos últimos cinco anos foram abertas 532.434 CATs (Comunicação de Acidente de Trabalho) geradas pelas LER/DORT sem contar os trabalhadores que pleiteiam na Justiça o reconhecimento do nexo causal, em milhares de ações movidas em todo o País.
A cada 100 trabalhadores na região Sudeste, por exemplo, um é portador de Lesões por Esforços Repetitivos.
As LER/DORT atingem o trabalhador no auge de sua produtividade e experiência profissional. Existe maior incidência na faixa etária de 30 a 40 anos, e, as mulheres são as mais atingidas.
De acordo com o exame periódico realizado em 1998 pela Cassi (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), 26,2% dos funcionários do Banco do Brasil apresentavam algum sintoma de DORT.
As categorias profissionais que encabeçam as estatísticas são bancários, digitadores, operadores de linha de montagem, operadores de telemarketing, secretárias, jornalistas, entre outros.
Somente no primeiro ano de afastamento do funcionário, as empresas gastam cerca de R$ 89.000,00 (oitenta e nove mil reais), por caso.
A jornalista Maria José O´Neill, que contraiu e estudou a doença, se tornou
uma especialista no assunto afirma: “Não existe um melhor método para se
tratar a LER. É o conjunto de tratamentos - RPG, fisioterapia, acupuntura,
hidroterapia - que faz o quadro clínico da LER regredir. Dentro da ortopedia a
metodologia mais indicada seria a fisioterapia, mesoterapia - técnica de injetar
nos tecidos subcutâneos antiinflamatórios, relaxantes musculares, misturados
com algum analgésico. E a RPG - Reeducação da Postura Global: fisioterapia
baseada em exercícios de alongamento.”
Nossas categorias são formadas por 60% de mulheres.
Maria José O´Neill fala da feminilização do risco da LER/DORT:
“As mulheres têm dupla jornada de trabalho, são perfeccionistas. Por exemplo, um caixa de banco e uma bancária com o mesmo posto de trabalho, se derem diferença no caixa, o homem manda descontar do seu salário e a mulher prefere ficar até encontrar o erro.”
Em virtude de todas essas abordagens problemáticas e que trazem um grande ônus a toda população mundial, desde 2000, o último dia do mês de fevereiro, é considerado Dia Internacional das Lesões por Esforços Repetitivos (LER), ou Distúrbios Ósteo Musculares Relacionados ao Trabalho (DORT) como são conhecidos, agora, no Brasil. Trata-se de um marco de extrema relevância. É a primeira vez na estória que uma doença profissional (LER) passou a ser considerada como questão de saúde pública mundial.
Uma coisa é certa: a única saída para a chamada epidemia da virada do século está na prevenção, pois sua cura, tratamento e reabilitação são muito demorados, custosos e, quase sempre irreversíveis.
Felizmente, um programa adequado de prevenção com base na Ergonomia de conscientização simples, sem muitos devaneios e muitas elucubrações, pode prevenir de forma significativa todos os problemas.
Célia Wada
Osny Telles Orselli |
A ginastica do gato.
Doenças das mãos e pés
- Gota
- Reumatismo de gota É uma alteração hormonal devido ao descontrole do metabolismo das purinas, que são componentes da proteína. Ocorre no fígado e leva a um aumento de ácido úrico no sangue. É uma patologia decorrente de problemas no metabolismo do fígado. São depositados pequenos cristais de urato nos tecidos. Quando os cristais aumentam começa a saturar, empedrar e esse acúmulo se depositam nas cartilagens e sob a pele (tofos- fig.1), de consistência pastosa, destrói o osso, pois é um ácido. O reumatismo de gota é chamado também de artrite aguda, ela pode ser primária ou secundária, se for primária é de origem hereditária se for secundária é resultado de insuficiência renal, causando infecção ou ação medicamentosa, pois, aumenta o metabolismo no sangue. Podemos dizer que o ácido úrico está em nível elevado quando está maior que 7,0 mg/dl para os homens e 6,0 mg/dl para as mulheres. É mais comum em homens adultos, apenas 5 % são mulheres. A artrite gotosa aguda é a 1ª manifestação da doença. As articulações dos pés (fig.2) são as mais atingidas por não terem proteção. Os principais sintomas são dores nas articulações, principalmente, na 1ª articulação metatarsofalangiana, nos tornozelos e no calcanhar. Os primeiros sintomas duram de 3 a 4 dias e se não for feito um tratamentos desde as primeiras manifestações, as crise iram se repetir e poderão chegar às articulações dos joelhos, punhos e dedos das mãos (fig.3). A gota tofácea crônica se manifesta em pacientes não tratados, os depósitos de urato aparecem em: cartilagens, tendões e bolsas (fig.4). Os tofos que aparecem sob a pele são: indolores , limitam os movimentos e podem romper a pele formando úlceras. A nefrolitíase é a formação de cálculos de urato e ácido úrico nas vias urinárias. Como opções de tratamentos nas crises são usados antiinflamatórios e controle constante do ácido úrico no sangue. Existem alguns fatores que podem desencadear uma crise de gota. São eles: ingestão de bebida alcoólica, alimentos que aumentam o ácido úrico (espinafre, tomate), algum trauma e diuréticos. Uma dieta balanceada, sem calorias, gorduras, álcool e frutos do mar, ingerir bastante água e tratar de doenças como a hipertensão arterial e o diabetes ajuda muito o paciente portador dessa patologia. O Reumatologista é o profissional indicado para acompanhar esse paciente. Fonte de pesquisa e fotos: Internet